Uma Semana Decisiva

capa livro uma semana decisiva-final (003)

Sinopse:

Léo é um homem do tempo atual, com sessenta anos, leva vida saudável, se cuida, está solteiro depois de dois casamentos, porém se divertiu muito na vida. O personagem principal faz um cruzeiro por cinco cidades do Mediterrâneo Oriental, durante uma semana que será importante para ele, para os demais personagens da obra e os da vida real da história recente do Brasil.

Na semana decisiva de 2016, o Brasil passa por um dos momentos mais dramáticos e decisivos da política contemporânea. Nela é decidido o passo mais importante para o impeachment de Dilma Rouseff, em cenário da Lava Jato.

A trama permite mostrar o marxismo cultural, a partir do golpe de 1964, e o nascimento da nova direita, de 2013, a partir de notícias da vida real daquela semana, além de discussões sobre as bandeiras da esquerda: racismo, homofobia e feminismo.

Léo tem problemas naturais de idade e tormento afetivo interior, os quais deverão ser resolvidos por ele para que alcance a mulher com que poderá viver o resto de sua vida, enquanto contempla o turbilhão de acontecimentos na esteira de borbulhas das hélices do navio.

A raridade deste romance está no fato que é escrito com viés de tendência política de centro ou de direita, já que é difícil encontrar escritor de ficção que não seja de esquerda com o consequente direcionamento de seus pensamentos nas obras que escrevem.

Autor: Rui Juliano

ISBN: 978-85-904919-3-4

Macunaíma: o herói sem nenhum caráter

Autor: Andrade,Mário de
Sinópse: Publicado em 1928, Macunaíma representou por muito tempo o símbolo do “povo brasileiro” ou ainda daquilo que chamamos de “nação”. Esta edição, que conta com o estabelecimento do texto de Telê Ancona Lopez e Tatiana Longo Figueiredo, oferece uma nova chave de leitura ao romance, com foco especial para as fontes indígenas utilizadas por Mário de Andrade em sua composição. Como disse o próprio autor: “copiei, copiei às vezes textualmente[…], não só os etnógrafos e os textos ameríndios, mais ainda, na “Carta pras Icamiabas”, pus frases inteiras de Rui Barbosa, de Mário Barreto, dos cronistas portugueses coloniais”. No texto de Lúcia Sá, se explicita a cópia de trechos inteiros do mito de Makunaíma, tal qual recolhido pelo viajante alemão Theodor Koch-Grünberg.Como sugere a apresentação de Eduardo Sterzi, mais do que alegoria da formação nacional, Macunaíma seria uma grande realização literária da antropofagia, “capaz de colocar tudo o que existe sob o signo da devoração […], em que comer o inimigo é não mera destruição e assimilação de outro corpo, mas, antes de tudo, um modo de experimentar o ponto de vista do inimigo sobre todas as coisas, especialmente sobre si”, citando Eduardo Viveiros de Castro.As ilustrações do artista carioca Luiz Zerbini são feitas com um procedimento similar ao de Mário com as fontes indígenas em seu texto. As monotipias não são “representações” da vegetação tropical: são as próprias plantas e objetos entintados que são colocados na prensa, imprimindo e dando relevo com sua textura ao papel.Para completar a edição, recuperamos os prefácios inéditos de Mario de Andrade, bem como o glossário de Diléa Zanotto Manfio, feito para a edição crítica de 1988, há muito fora de circulação. Nele, o leitor tem acesso ao significado de todas as palavras indígenas e regionais utilizadas ao longo do romance.
ISBN: Não informado

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