Uma Semana Decisiva

capa livro uma semana decisiva-final (003)

Sinopse:

Léo é um homem do tempo atual, com sessenta anos, leva vida saudável, se cuida, está solteiro depois de dois casamentos, porém se divertiu muito na vida. O personagem principal faz um cruzeiro por cinco cidades do Mediterrâneo Oriental, durante uma semana que será importante para ele, para os demais personagens da obra e os da vida real da história recente do Brasil.

Na semana decisiva de 2016, o Brasil passa por um dos momentos mais dramáticos e decisivos da política contemporânea. Nela é decidido o passo mais importante para o impeachment de Dilma Rouseff, em cenário da Lava Jato.

A trama permite mostrar o marxismo cultural, a partir do golpe de 1964, e o nascimento da nova direita, de 2013, a partir de notícias da vida real daquela semana, além de discussões sobre as bandeiras da esquerda: racismo, homofobia e feminismo.

Léo tem problemas naturais de idade e tormento afetivo interior, os quais deverão ser resolvidos por ele para que alcance a mulher com que poderá viver o resto de sua vida, enquanto contempla o turbilhão de acontecimentos na esteira de borbulhas das hélices do navio.

A raridade deste romance está no fato que é escrito com viés de tendência política de centro ou de direita, já que é difícil encontrar escritor de ficção que não seja de esquerda com o consequente direcionamento de seus pensamentos nas obras que escrevem.

Autor: Rui Juliano

ISBN: 978-85-904919-3-4

Caixa Henrik Ibsen

Autor: Ibsen,Henrik
Sinópse: A caixa reúne quatro das principais peças do dramaturgo Henrik Ibsen (1828-1906): Espectros (1881), Um inimigo do povo (1882), Hedda Gabler (1890), Solness, o construtor(1892). Os textos, traduzidos do norueguês por Leonardo Pinto Silva, de vigor permanente, integram o repertório de companhias teatrais de todo o mundo e contribuíram para que o autor se tornasse o mais encenado no mundo desde William Shakespeare. Adaptada cerca de quarenta vezes para o cinema e para a televisão, Hedda Gabler (1890), uma de suas obras-primas, oferece um estudo da psique feminina e suas estratégias ao descrever o projeto de vingança pessoal de uma mulher da alta sociedade. Espectros (1881), que chegou a ser proibida em vários países, trata de temas como a ocorrência de doenças venéreas, filhos bastardos, abuso sexual e até eutanásia no seio de uma família tradicional. Outro texto que despertou polêmica desde a estreia foi Um inimigo do povo (1882), no qual o embate com a sociedade fica ainda mais nítido. Na peça, os habitantes de uma cidade são levados, com a anuência e a participação dos poderes públicos, da imprensa e da elite econômica local, a optar por colocar em risco a saúde de moradores e turistas em troca da preservação de sua principal fonte de renda. Solness, o construtor (1892), escrita na última fase da vida do autor, aborda temas como desejos irrealizados, paixões platônicas e crepusculares, a morte e a impotência. A Caixa Henrik Ibsen traz cada um dos títulos em volumes separados, num projeto gráfico que segue o modelo dos programas de espetáculos. Um quinto volume contém o posfácio do crítico Aimar Labaki sobre a importância revolucionária do dramaturgo e as montagens desses textos no Brasil. O autor?Tido como o pai do realismo no teatro moderno, Ibsen foi um dos grandes provocadores da literatura, com um olhar clínico e uma disposição aguerrida de encarar a hipocrisia e os tabus da convivência. Suas peças mostram sucessivas quebras de aparência, revelações incômodas e bruscas mudanças de situações – além de propor discussões de ordem moral. Henrik Ibsen viveu boa parte da vida adulta longe da Noruega, morando na Itália e na Alemanha durante 27 anos, mas todas as suas obras se passam em seu país natal e foram escritas em norueguês. Nasceu em Skien, cidade portuária na qual seu pai controlava o embarque de madeira. Aos 7 anos, a falência dos negócios e o impacto psicológico sentido pela mãe se refletiram nos assuntos de suas peças, em que são comuns os problemas financeiros e os efeitos desagregadores provocados nas famílias.?Depois de fracassar na tentativa de iniciar estudos de medicina, Ibsen pôde exercitar sua vocação de dramaturgo e encenador ao se encarregar, por cinco anos, da direção artística de um teatro na cidade de Bergen. Nesse período, o autor se dedicava a um projeto romântico-nacionalista que gerou pelo menos uma peça célebre em versos, Peer Gynt(1867). A bancarrota do teatro de Bergen coincidiu com a adoção do veio realista que chamaria atenção além das fronteiras da Noruega. O marco dessa transição foi justamente Casa de bonecas.?Ibsen foi um dos abalos sísmicos que constituíram o grande terremoto trazido pelo modernismo à cultura ocidental. Nas palavras de Aimar Labaki, “para além de uma obra teatral responsável pela fundação do drama moderno, o trabalho de Ibsen criou, na linha de Freud, Darwin, Marx e Einstein, a base do que seria a consciência do homem ocidental no século xx”. É famosa a carta escrita a ele por um jovem James Joyce deslumbrado por suas inovações. E figuras cardeais do teatro do século XX, como George Bernard Shaw e Eugene O’Neill, reconheceram a dívida com Ibsen. O projeto gráfico?Desenvolvido por Fábio Prata, Flávia Nalon e Gabriela Luchetta, da ps.2 arquitetura + design, o projeto gráfico da edição evoca, na caixa preta, um palco nu, e cada volume recebeu um jato de cor viva, aludindo ao impacto da modernidade das obras de Ibsen. Nos textos, algumas falas ganham destaque em letras grandes, lembrando os momentos de concentração de luzes sobre um ator na ribalta. Tradução: Leonardo Pinto SilvaPosfácio: Aimar LabakiProjeto gráfico: ps2.arquitetura + design
ISBN: 9788569002338

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