Sinópse: Tendo como pano de fundo uma paisagem de destruição e morte, Bandeiras pálidas narra a história de Anil Tissera, uma narrativa do Sri Lanka radicada no Ocidente – tal como Ondaadje, que em 1962 instalou-se no Canadá. O enquadramento histórico do romance é a situação sócio-política por duas guerras civil diferentes e, no contexto dessas guerras, massacres bárbaros vêm sendo cometidos; há suspeitas de que as forças armadas estejam envolvidas em alguns deles. Anil Tissera é uma jovem antropóloga forense que volta a seu país como representante de uma organização internacional de defesa dos direitos humanos. Seu trabalho – analisar ousadas das vítimas dos massacres – é de natureza técnica, mas ela sabe que o governo não facilitará a tarefa. Anil sabe também que o retorno ao lugar que passou a infância e a adolescência necessariamente há de mexer com suas emoções – e é que de fato acontece. Pouco a pouco ela percebe que suas histórias mais íntimas misturam-se com os impasses cruéis de uma sociedade mergulhada numa crise sem solução à vista. História de suspense, história de uma busca amorosa, crônica de um país devastado pelo ódio fratricida, relato de um recanto pouco conhecido do Oriente: Bandeiras pálidas pode ser lido de muitas maneiras., mas qualquer que seja a leitura, ficam evidenciadas certas questões que transcendem todas as fronteiras nacionais: identidade individual e grupal, laços de família, lealdade, sendo se responsabilidade.