Sinópse: Michel Quint – considerado um dos melhores escritores franceses da atualidade – volta à própria infância para compor a trama de JARDINS ASSUSTADORES, aclamada pelo Le Monde como uma jóia que aquece o espírito. Uma emocionante narrativa sobre um garoto envergonhado do próprio pai, um professor que trabalha como palhaço nas horas vagas. A aparente simplicidade dessa pequena história é enganadora. Sua densidade – a mistura de humor e tragédia, a síntese, a coragem e força das palavras – é um trabalho de mestre. A obra-prima de Quint. JARDINS ASSUSTADORES é uma parábola sobre a transitoriedade e imprevisibilidade do bem e do mal em tempos de guerra. O resultado é um complexo e irônico relato sobre a memória e a natureza humana, sem, no entanto, incorrer no sentimentalismo barato que, muitas vezes, acompanha esse estilo narrativo. Uma história emocionante, fortemente autobiográfica, e que alcançou os lugares mais altos das listas de mais vendidos na França. O livro mostra a relação conturbada do menino Michel e seu pai, o palhaço mambembe André, nos anos após a Segunda Grande Guerra. Sempre disposto, André aceita qualquer convite para meter-se em sua fantasia e sair de casa a divertir crianças que nem conhece. A aparente ausência de explicação para a atitude do pai deixa Michel completamente embaraçado. Até que um dia Gaston, seu tio, recebe a incumbência de contar-lhe toda a verdade, que remonta ao tempo da ocupação alemã, quando juntou-se a André na Resistência Francesa. JARDINS ASSUSTADORES dá, então, uma reviravolta, ao acompanhar os dias de militante de André e Gaston. Após o sucesso de uma sabotagem à central elétrica da cidade, os dois são presos por acaso, junto com dois inocentes, jogados num poço de terra, de onde só sairiam quando os verdadeiros culpados viessem a público. Ao vivenciarem um dilema ético, os dois jovens não sabem se confessam o crime ou não. Até que surge uma ajuda inesperada, um gesto que muda a vida de todos eles para sempre, deixando seqüelas permanentes. O livro de Quint é um romance pungente, com um final surpreendente, que recebeu o prêmio Cine-Roman, um dos mais prestigiosos da ficção francesa. Michel Quint nasceu em 1949, em Pas-de-Calais. Nos anos 70, formou-se em Letras na cidade de Lille. Em 1984 publicou o primeiro de seus mais de 20 romances. Cinco anos mais tarde, recebeu o Grand Prix de la Littérature Policière. Também foi agraciado com o Prix Cine-Roman, um dos mais importantes da literatura de língua francesa. “Um livro precioso, doce e engraçado, que vai partir seu coração. Inesquecível.” – L””Express “A aparente simplicidade do texto engana. Sua densidade, a fusão de humor e tragédia e o equilíbrio entre coragem e farsa são as marcas de um mestre.” – The Times “Michel Quint nos dá um presente.” – Le Figaro “Formidável.” – Le Nouvel Observateur